quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Um ano depois da última postagem a cruz ainda continua me impactando!

Estou aqui no meu sofá transformando minha falta de sono em inspiração. Além do mais, estou aqui abrindo meu coração para o que Deus tem a falar comigo. Tem dias que a falta de sono na verdade é a forma que Deus usa para tê-lo um pouco mais. Estou aqui, ouvindo Forever da Kari Jobe, não sem antes ter ouvido The same Power do Hillsong London. As duas músicas têm em comum o fato de serem Cristocêntricas (a meu ver todas as músicas, as pregações e saudações deveriam estar centradas em Cristo). Uma introdução básica para dizer que ainda me surpreendo com a cruz. Não existe mensagem mais tocante pra mim do que a cruz.
Ao longo desses longos dias sem escrever aqui no meu blog eu estudei 3 livros que falam da cruz. Depois da leitura deles nunca mais olhei para a cruz como uma pessoa normal. Como diz Don Carson, a cruz é escândalo. Provoca escândalo o quanto a cruz carrega significados os mais diversos possíveis. Como pode alguém que não salva a si mesmo para  salvar a todos? Escândalo!
Tenho alguns sonhos e às vezes me pego pensando neles, não sei se no corpo ou fora do corpo (desculpem-me pela analogia!). Um desses sonhos é entrar em uma máquina do tempo e me transportar até a cruz para colocar em prática a música do Jesus Adrián Romero "Deixa-me hoje beijar as feridas de tuas mãos e teus pés, as feridas que pecando provoquei". Todas as vezes que canto alguma música relacionada à cruz eu sinto um vazio enorme no meu coração, pois o que de fato queria fazer no momento era me transportar para o exato momento da cruz para adorar o Rei. Confesso que, por mais que meu louvor me leve pra perto de Jesus, a sensação que sinto é a de que estou longe demais para fazer o que de fato quero fazer: Beijar suas feridas que eu mesmo provoquei!
Que mensagem!
Fico pensando no poder da cruz. Não sei você, mas quando penso no poder da cruz eu sou ousado. A cruz teve o poder de mudar tudo. Mudou o passado, pois a cruz satisfez o desejo de justiça que havia em Deus desde o momento em que o diabo incitou Adão e Eva a pecarem. Cristo reatou a comunhão com o Pai. Mas também mudou o futuro, onde eu e você somos incluídos. Imaginem um evangelho sem cruz! Nossa pregação seria vã. Penso nessa mudança como um filme em minha mente. A sentença era certa! A condenação já estava selada. Porém, Ele riscou a cédula que nos era contrária, cravou-a na cruz e fez do nosso inimigo um objeto de escárnio.
Como pode algo tão vergonhoso ter sido utilizado como o símbolo máximo da vitória? A resposta é simples! Deus usa as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias e as que não são pra confundir as que são. A cruz era a pior sentença para o pior criminoso. Não era o caso de Jesus! Pelo menos não foi crime ter se levantado contra a religiosidade judaica. Ou foi crime ter dado pães e peixes para os que o seguiam até o deserto para ouvirem sua mensagem? Ou ainda ter perdoado o pecado de muitos? Sem dúvidas estas coisas afetavam e muito à religiosidade da época, mas Ele não cometeu crime algum fazendo todas estas coisas. Cravaram-no em uma cruz! Criminoso!
Na verdade, tudo isto não foi mera obra do acaso. Isaias mesmo, cerca de 700 anos antes, já havia profetizado que Ele seria ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades. Disse também que seria castigado para nos trazer a paz. Ele não era criminoso, mas tornou-se um. Se ele não era criminoso, mas tornou-se um ao levar sobre Ele tudo de ruim que praticamos, a ficha de delitos foi extensa: roubo, homicídio, adultério, corrupção, estupro, abuso sexual, pedofilia, pornografia, mentira, sonegação de impostos, suborno, etc. Olha que ficha extensa. Está aí mais uma contradição da cruz: Aquele que não era criminoso tornou-se um para salvar os verdadeiros criminosos. Assim, a cruz era a pena de fato correta a ser aplicada! Escândalo! Ele fez isso pelo simples fato de nos amar primeiro.
A cruz mudou tudo!
Será que você poderia parar um minutinho aí e imaginar sua vida sem a cruz? Imaginou? Seria uma desgraça! Mas agora a graça está revelada por meio da cruz. Agora temos paz com Deus por meio de Cristo. Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Faço minhas as palavras de uma ministração linda que ouvi na canção "O pior do homem, o melhor de Deus": "A cruz é o centro da história, é o ponto de partida. Ela é vergonha, mas é glória. A cruz é morte, mas é vida".
Em Cristo,
Valber Ricardo.
14 Ago 2014.